Antevisão Etapa 8 — La Vuelta ciclista a España
De uma verde cada vez mais de um tal belga a uma roja que nem sabem como foi lá parar.
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Rescaldo da Etapa 7
Tudo correu como esperado. Xabier Isasa foi o único homem a saltar para a fugar e durante largos quilómetros andou sozinho na frente, mas o seu destino esteve sempre traçado. O prémio da combatividade e nada mais.
O Alto del 14% chegou e a Red Bull assumiu a frente do pelotão. Isso fez com que algumas das peças do mesmo ficassem para trás e Roglič conseguiu ir às bonificações colocadas no topo da subida. Pelo meio teve resposta de Van Eetvelt e Kaden Groves foi ao chão.
Já perto da meta Marc Soler, David Gaudu e Pavel Sivakov tentaram um de cada vez o seu late attack, mas primeiro Sepp Kuss — que trabalho tremendo, novamente como gregário — e depois Vlasov, sem se perceber bem porquê, permitiram a vitória anunciada de Wout van Aert. Que fácil foi esta segunda glória do ainda mais camisola verde nesta edição da Vuelta.
Mathias Vacek e Pau Miquel completaram o pódio da etapa.
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O percurso
Os primeiros cem quilómetros serão relativamente pacíficos com a primeira dificuldade a aparecer já depois do meio da etapa. Puerto Mirador de las Palomas é uma segunda categoria com cerca de sete quilómetros a 5.6%, seguida de uma descida e depois o pelotão irá começar a subir ligeiramente até se deparar com a chegada a Sierra de Cazorla, mais especificamente com uma subida de terceira categoria à La Vuelta.
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Como se pode ver na imagem é um daqueles topos típicos das terras de nuestros hermanos em que destaco o início quase a 9% de pendente e o último quilómetro ainda mais inclinado a rondar os 10%.
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O que esperar
Tendo em conta aquilo a que assistimos na etapa de hoje, acredito que o ritmo possa ser elevado desde o início, a ser imposto principalmente pela equipa da Red Bull e até mesmo pela UAE com o objetivo de não permitir que uma possível fuga ganhe tempo.
Roglič foi às bonificações no Alto del 14% e depois da asneira na etapa seis todos os segundos vão contar. E a subida final, apesar de ser de terceira categoria, acredito que é dura o suficiente para com ritmo alto dar para fazer algumas diferenças no final.
Os homens da geral irão querer testar Ben O'Connor e ganhar-lhe tempo sempre que for possível.
Favoritos
Primož Roglič — Subida ao seu estilo e acho que o modo canibal está on.
Lennert Van Eetvelt — O miúdo está em grande forma e não tem medo de ser o primeiro a atacar.
A não perder de vista
Ben O'Connor — E se a roja fizer efeito e ele quiser mostrar que agora têm mesmo de contar com ele?
João Almeida — Não é uma subida ao seu estilo, claramente, mas na etapa quatro também não e fez pódio.
Enric Mas — Está mais do que habituado a estes topos.
Mikel Landa — Acredito que tenha passado um dia mau na etapa quatro e ainda assim chegou com os melhores. Se estiver sempre lá, é um sério candidato a vencer em Cazorla.
Felix Gall — Foi ele que abriu as hostilidades da última vez, fez quinto e o top-10 parece ser o objetivo.
Antonio Tiberi — Outro que parece estar novamente muito bem e ter como objetivo o top-10. E o aliciante da camisola da juventude.
Apostas falso plano
Fábio Babau — Gleb Brussenskiy, pois está claro. (acorda Bau)
Henrique Augusto — Red Bull vai ser agressiva e controlar de forma perfeita para levar a corrida para os metros finais, onde ganha Skjelmose.
O Primož do Roglič — Canibal vence, mas vai ser preciso mais para quebrar O'Connor.
Miguel Branco — João Almeida ao sprint.
Miguel Pratas — Van Eetvelt não festeja antes do tempo e bate Rogla.
Ricardo Pereira — Eetvelt.