Antevisão Etapa 6 — Giro d'Italia
Mais uma Strade Bianche para Tadej Pogačar.
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Rescaldo da Etapa 5
A primeira fuga do dia definiu-se ao fim de 25 quilómetros, com Mattia Bais, Lewis Askey, Simon Geschke e Manuele Tarozzi. A Alpecin assumiu sozinha a perseguição e tal foi a intensidade, que foi suficiente para ver sprinters como Jakobsen, Gaviria, Ewan e Merlier ficarem para trás na subida ao Passo del Bracco — recolariam todos, uns quilómetros depois. O veterano da Cofidis foi o primeiro a passar nessa contagem de 3.ª categoria. Entretanto surge a notícia de mais um abandono dentro da Intermarché: Adrien Petit. Há quem diga que começa já a preparar Roubaix 2025.
Um pouco antes da passagem pelo sprint intermédio de Ceparana — Groves levou os 12 pontos —, Laporte raspa o alcatrão mas consegue continuar. Mais um acontecimento negativo neste annus horribilis da Visma.
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Logo depois, formou-se uma nova fuga, com Benjamin Thomas, Michael Valgren, Andrea Pietrobon e Enzo Paleni, que foi “controlada” pelas equipas dos principais sprinters.
A três quilómetros do fim, com a entrada em Lucca — percurso mais técnico — e a diferença ainda nos trinta segundos, percebeu-se que a fuga iria vingar na terra de Mario Cipollini. O italiano da Polti Kometa nunca colaborou e já dentro do último quilómetro desferiu um ataque que, por momentos, parecia que ia vingar, mas foi alcançado a já poucos metros da meta por Thomas e Valgren. O francês ofereceu a primeira vitória do ano à Cofidis. Onze segundos depois chegou o pelotão, com Jonathan Milan (5.º) a cortar primeiro a meta.
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O percurso
A etapa começa com 70 quilómetros em falso plano até começarem a subir a Volterra (8.6km @ 4.6%). A partir daí começa o sobe e desce constante até ao final, sendo que o primeiro de três setores de sterrato (fazem parte da Strade Bianche) aparece já dentro dos últimos 50 quilómetros.
O topo de Grotti (3.3km @ 5%) é o segundo setor de sterrato — e é o mais durinho — situa-se a cerca de 35 quilómetros da meta e já se adivinha quem vai ser o primeiro ciclista a passar essa contagem de 4.ª categoria. A partir daí não há grande dureza, mas há muitas oportunidades para ataques até chegarem à meta, em Rapolano Terme.
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O que esperar
Tadej Pogačar equipa com calções castanhos e come uma focaccia. Cantam-se os Tanti Auguri a Te a Lorenzo Fortunato, que celebra o seu 28.º aniversário. Fabio Jakobsen descola na zona neutralizada. Tiro de partida. Afinal foi só o Antonio Tiberi que viu um gato junto à linha de partida. Agora sim, dá-se o início oficial da etapa. UAE a controlar a corrida com vista ao ataque do maglia rosa num dos setores de sterrato. Ataque de Tadej Pogačar. Fim.
Favoritos
Tadej Pogačar — Quem viu a última edição da Strade Bianche sabe que é o favorito.
A não perder de vista
Alexey Lutsenko — Sabe andar em sterrato e a forma é boa.
Romain Bardet — Foi 2.º na Strade no ano do Benoot.
Attila Valter — É sempre candidato ao top-5 na Strade Bianche. Mas hoje caiu.
Quinten Hermans — Sabe andar nisto e está a andar bem.
Julian Alaphilippe — Ala que se faz tarde. Está na hora de fazeres alguma coisa.
Apostas falso plano
Fábio Babau — Tadej, tá dado.
Henrique Augusto — Julião o Grande.
Lourenço Graça — Mais uma masterclass de Pogačar.
Miguel Branco — Schachmann. O regresso do Super Max.
Miguel Pratas — Hat-trick de Tadej Pogačar na Strade Bianche.
Ricardo Pereira — Kaden Groves.