Antevisão Etapa 3 — La Vuelta ciclista a España

Depois da vitória de Sam Bennett mais uma oportunidade para os sprinters. Será o bis? Ou há alguém capaz de o bater?

Antevisão Etapa 3 — La Vuelta ciclista a España
Breda - Breda (193.2 km)

Rescaldo da Etapa 2

Primeira para Sam Bennett. Depois de uma época complicada a sociedade Sammy + Danny ganha à primeira oportunidade na Vuelta. Etapa normal de sprint, fuga com meia dúzia de elementos de equipas secundárias a ser apanhada relativamente cedo e uma segunda fuga mais curta por parte de Luis Angel Maté. A partir daí o foco foi nos dois sprints. O intermédio ganho por Mads Pedersen (que mostra estar atrás da camisola dos pontos) e o sprint final.

A subir: Sammy + Danny - o melhor lançador do mundo a entregar a etapa ao seu sprinter. Mads Pedersen - primeiro no sprint intermédio e segundo no final. Teunissen - passou para a liderança sendo quarto no final.

A descer: Alpecin - trabalhou a etapa toda para depois não ter ninguém com Merlier no final. Bike Exchange - não conseguiram deixar Groves em posição para disputar a etapa.

Festejos de Sam Bennett ao ganhar a Etapa 2 da Vuelta (foto: Bas Czerwinski/Getty Images)

Introdução

Ainda nos Países Baixos, desta vez num circuito de 193.2 kms que começa e acaba em Breda. Mais uma etapa completamente plana, sendo que desta vez o vento pode fazer parte da história da corrida. Ainda que não pareça ser o suficiente para fazer diferenças no fim, poderá provocar algum nervosismo entre as equipas dos favoritos e cortes em certos momentos. Mais uma vez haverá um sprint intermédio nos últimos 25 kms, algo que como se viu na etapa anterior está a afastar os sprinters puros da disputa, e depois uma chegada ao sprint que parece ser menos complexa que a da etapa anterior e com vento de frente pelo que a pouca exposição ao mesmo será muito importante.

Multidão neerlandesa em delírio com a passagem do pelotão. (foto: Site La Vuelta)

O que esperar?

Mais ou menos o mesmo que na segunda etapa. Uma fuga definida cedo, em que a dúvida será perceber quem acompanha Julius van den Berg - esperemos que o nosso puto Maté (na próxima dá retweet!) - e o pelotão, com a Alpecin e talvez a Bora, a controlar a seu belo prazer. Poderemos ver as equipas dos candidatos à geral, ocasionalmente, na frente, mais para se precaverem de possíveis abanicos do que para os causarem. E, a partir dos 30 kms finais será a preparação do sprint com a disputa do sprint intermédio pelo meio.

Quem vai vencer?

Bennett - Tem van Poppel e isso é meio caminho andado para o sucesso nos sprints desta prova. Nenhuma equipa parece ser capaz de posicionar tão bem o seu sprinter e por isso Bennett terá de sair como principal favorito.

Tim Merlier -  Muito trabalho da Alpecin na etapa 2 para depois não conseguir ajudar Merlier no final. A velocidade está lá e a chegada é menos complexa mas a falta de gente, desde muito cedo, no dia anterior foi preocupante.

Pedersen -  Está claramente na luta pelos pontos e é desde já o principal favorito. O segundo lugar na segunda etapa é um grande resultado para quem não é um sprinter puro e muito se deve ao facto de ter tido Kirsch e Tiberi consigo no final. A forma está lá, portanto a vitória pode acontecer.


Quem pode surpreender?

Ackermann - Molano fez um trabalho decente a posicioná-lo no primeiro sprint mas não perfeito e o alemão precisa mesmo de um posicionamento perfeito para compensar a sua falta de velocidade.


Groves - A equipa falhou na etapa anterior. Deveriam ser capazes de fazer muito melhor, talvez uma chegada menos complexa ajude.

Photo finish da segunda etapa da Vuelta (foto: Site La Vuelta)

Apostas falso plano

Miguel Branco: Mérliêr. Ou Mérlear. Como quiserem. É como aquela história do IKÉÀ ou do IKEIA.

Miguel Pratas: Merlier. Quer despachar a vitória o mais depressa possível.

Henrique Augusto: Equipa que ganha não mexe. O ketchup abriu e Sam Bennett vai bisar!

Ricardo Pereira: Merlier, a sair da roda de Bennett.

Lourenço Graça: Merlier. Depois do flop de hoje, amanhã fará de tudo para vencer.

Sondagem