Antevisão — Cadel Evans Great Ocean Road Race
Cadel, Evans o vento.
Introdução
Está novamente a terminar o circuito na Austrália e isso significa que para fechar vem aí a clássica que homenageia o mítico australiano Cadel Evans. Este ano será a oitava vez que esta prova se realiza (não se realizou em 2020 e 2021) e os australianos estão expectantes para ver se será desta que a vitória fica em casa.
O percurso
Esta parte já não é novidade: de Geelong a Geelong com 100 quilómetros para rolar no entretanto.
Entrando novamente em Geelong (risos), irá começar certamente o posicionamento das equipas na luta pela vitória. Os 75 quilómetros finais contam com 4 voltas ao percurso que terá como maior dificuldade a notável subida a Challambra (1.5km - 7,9%).
O que esperar
Certamente que a única dificuldade da prova, não é propriamente uma dificuldade para o pelotão World Tour e nesse sentido, há imagem de como têm sido os últimos anos, é de esperar um final disputado pelos homens rápidos do pelotão.
As primeiras passagens pelo circuito, mais especificamente pela ascensão a Challambra, irão ser certamente para alguns ciclistas testarem a concorrência.
Quero com isto dizer que não me admira se alguém tentar atacar na última passagem e chegarem ao final num grupo reduzido de homens rápidos.
Favoritos
Biniam Girmay — Principal favorito à vitória, por ser o mais rápido e estar num ótimo momento de início de temporada.
Corbin Strong — Não é o mais rápido, mas pode perfeitamente deixar para trás os mais rápidos em Challambra.
Caleb Ewan — Já se esperou mais dele nesta prova. Geralmente é quando nos surpreende.
A não perder de vista
Elia Viviani — Já venceu esta prova e procura recuperar da semana passada desapontante que teve.
Max Kanter — Neste tipo de provas a forma conta metade. Está em ótima forma.
Samuele Battistella — Tal como Corbin pode aproveitar a última subida para fazer a diferença e limpar a prova.
Stephen Williams — Brilhou no Down Under, mas desapareceu na Surf Coast. O que esperar na Ocean Race?
Apostas falso plano
Fábio Babau — Biniam Girmay. O melhor em prova.
Henrique Augusto — Corbin Strong, finalmente.
Lourenço Graça — Girmay(s) uma.
Miguel Branco — Vê lá se depois Narváez.
Miguel Pratas — Late January Quinn Simons strikes again.
Ricardo Pereira — Girmay limpa fácil.
